obituário

Morreu padre Achylle Alexio Rubin

Fotos: Arquivo Pessoal

O religioso Achylle Alexio Rubin, 92 anos, nasceu no Rincão do Padilha, em Novo Paraíso, interior de Nova Palma. Filho dos agricultores José Rubin e Amabile Stefanello, ele teve 14 irmãos. A família sempre foi muito devota e, dos 15 filhos, cinco seguiram a vida religiosa: dois padres, um deles, Rubin, e três freiras. 

- Quando o padre Celestino Trevisan ia pregar as missas em Novo Paraíso, ele sempre questionava Rubin se queria ir ao seminário, e ele prontamente respondia que sim. Padre Rubin teve muito amor e vocação por sua fé - recorda o padre Clesio Facco.

Aos 11 anos, Rubin ingressou no seminário de Vale Vêneto e, ali, sentiu o florescer da vocação, como ele costumava dizer aos recém ordenados. Em 1946, foi para o Seminário Maior, em São João do Polêsine, onde fez os cursos de Filosofia e Teologia, concluídos em 1952. Rubin continuou os estudos na Europa. Inicialmente, estudou Ciências Sociais na Universidade Gregoriana, em Roma, na Itália. Após compartilhar a pesquisa que fazia com o padre João Baptista Quaini, recebeu um convite para estudar na Universidade de Friburgo, na Suíça, onde se tornou doutor em Filosofia.

Na área da Educação, o padre atuou de 1959 até 1981 como professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Também no Coração do Rio Grande, de 1958 a 1996, lecionou no Colégio Máximo Palotino como diretor espiritual, professor e reitor. Em 1980, foi pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Santa Maria. Em 1988, atuou como terapeuta em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Padre Rubin também foi um dos fundadores da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (Apusm).

De 1996 até 2014, o religioso atuou como diretor espiritual no Período Introdutório ou Noviciado, em Cascavel, no Paraná. A partir de 2015, passou a residir na Comunidade Padre Caetano Pagliuca em Santa Maria, onde viveu seus últimos anos.

- Mesmo fragilizado, estava atento e inspirado nos momentos de convivência e diálogo com os colegas de comunidade. Com o modo de ser dele, fez com que fossemos mais cristãos. Esse dom nos ajudou a refletir sobre a formação e educação - emociona-se padre Vanderlei Cargnin.

Por longos anos, padre Rubin foi cronista do jornal A Razão, onde escreveu textos sobre filosofia, história e religião, diversos deles, com repercussões nos meios eclesiásticos.

Padre Rubin faleceu nas primeiras horas da manhã de 31 de outubro, na Comunidade Padre Caetano Pagliuca de causas naturais. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério dos Padres e Irmãos Palotinos, em Vale Vêneto.

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29/10
Eclair Nunes Paz, aos 94 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Nereida Jaureguy da Fontoura, aos 85 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
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30/10
Helena da Fonseca Viega, aos 80 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
Maria Loro Comin Moro, aos 77 anos, foi sepultada no Cemitério de Santa Terezinha, em Santa Maria
Caio Nery Adamy, aos 82 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria 

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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